Quem somos

O Grupo Tradição dos Pentáculos surgiu em 2002, em Curitiba, de uma iniciativa de praticantes da Tradição dos Pentáculos em compartilhar o conteúdo da tradição, do Paganismo, do neopaganismo, da bruxaria e das práticas da magia natural com outros interessados em trilhar o Caminho.

Em 2008 através dos estudos do grupo unimos a prática do xamanismo matricial nas bases da Tradição dos Pentáculos (magia natural, psicofilosofia huna, integração corpo-mente de Wilhelm Reich, bioenergética de Alexander Lowen, neurociência e física quântica), como também fomos os precursores na divisão de formações e escolas dentro da Tradição dos Pentáculos trazendo mais clareza, objetividade e uma linguagem mais contemporânea aos praticantes.Mantemos campanhas e encontros a fim de divulgar os trabalhos culturais e sociais de praticantes da Antiga Religião.
Nos dedicamos a manter a Religião da Deusa, Viva com Liberdade e Responsabilidade, e em objetivos sociais procuramos promover a cultura pagã; agir em defesa da natureza; prestar informações para os novatos e interessados; promover cursos, palestras e debates dentro do contexto da associação e promover encontros de sacerdotes mais experientes e novatos para que formem vínculos.
Em 2009 com a abertura do Espaço Ânima por nossos sacerdotes Ayesha e Nadile em Curitiba, nosso grupo tomou outra frente de trabalho dentro do contexto da malha universal, agregando assim mais atividades além da religiosidade.
Esse site tem o objetivo de compartilhar a Tradição Viva e Una entre os que seguiram a mesma linha de pensamento e Celebraram a Vida e a Roda do Ano em um só Coração como uma forma de gratidão.
Esperamos que para aqueles que buscaram respostas de alguma maneira pudermos contribuir com nosso aprendizado em sua vivência dentro da Grande Arte essa foi a nossa recompensa.
Não mantemos mais grupo de estudos e nem as celebrações abertas da roda do ano.
Hoje nos dedicamos a outro caminho dentro da universalidade, holística e psicoterapêutica, como nossos Sacerdotes de formação.

Tradição dos Pentáculos

"O amor, o trabalho e o conhecimento são as fontes da nossa vida. Deveriam também governá-la" (W. Reich)


“Do sexo ao orgulho, do orgulho ao self, do self ao poder, do poder à paixão, da paixão ao sexo, a porta é dada forma. Por minha vontade a porta é aberta.”(Feri Tradition)

Como muitas tradições neopagãs, a Tradição dos Pentáculos, foi fundada como fruto de estudos e de vivência de pessoas que integravam um mesmo ideal: “Manter a Religião da Deusa Viva e Una”.
O foco principal dos integrantes era o resgate da prática da Antiga Religião focando a energia, o poder, o mistério, o perigo, o êxtase e uma comunicação direta com o divino.
Para tanto os ensinamentos de magia natural, da prática da magia de Victor Anderson (1917-2001), da huna (xamanismo havaiano) e psicofilosofia huna, da integração corpo-mente de Wilhelm Reich (1897-1957), da bioenergética de Alexander Lowen (1910), neurociência e física quântica foram as bases que impulsionaram essa conexão.
Essa integração entre a bruxaria, poesia, linguagem psicoterapeutica, ciência e filosofia introduziram práticas que confiam principalmente no talento, dedicação e na sensibilidade psíquica de seus praticantes para galgar os caminhos dos Pentáculos de Ferro, Chumbo e Pérola (origem do nome Tradição dos Pentáculos).
Esperamos que os ensinamentos abaixo se perpetuem.

Nossa Natureza Tríplice (Corpo-Mente-Alma) continua sendo vista em aspectos distintos, mas ao mesmo tempo inseparáveis da busca de evolução.

A polaridade dos Deuses nos completa em um respeito de equilíbrio pleno em nossa existência. A Grande Mãe é reverenciada como a primeira manifestação em busca do Divino, dela todas as coisas emergem para a perpetuação dessa existência, a “Centelha”, em seu processo contínuo.

Encaramos a Terra como um organismo vivo: presente, passado e futuro estão encapsulados no presente.

Reverenciamos a ancestralidade da Arte, do Sangue, do Espírito e da Terra como uma interligação de conhecimentos, crescimento e renovação da espiral.

Admitimos a auto-iniciação após a trilhagem de dedicação na tradição, visto que o compromisso dos praticantes é ensinado desde o momento do primeiro contato com nossos sacerdotes. O caminho é de extremo aprendizado e integração, composto de quebras de preconceitos, tabus pessoais e normas da sociedade de fraquezas. Temos a responsabilidade de nossos atos em tudo o que fazemos ou deixamos de fazer, como uma conseqüência de nossa integração e interação com tudo o que nos cerca.
São conferidos àqueles, com apropriada preparação e saber, o direito e a liberdade suficiente para iniciar outros, independente de gênero.