Tradição dos Pentáculos

"O amor, o trabalho e o conhecimento são as fontes da nossa vida. Deveriam também governá-la" (W. Reich)


“Do sexo ao orgulho, do orgulho ao self, do self ao poder, do poder à paixão, da paixão ao sexo, a porta é dada forma. Por minha vontade a porta é aberta.”(Feri Tradition)

Como muitas tradições neopagãs, a Tradição dos Pentáculos, foi fundada como fruto de estudos e de vivência de pessoas que integravam um mesmo ideal: “Manter a Religião da Deusa Viva e Una”.
O foco principal dos integrantes era o resgate da prática da Antiga Religião focando a energia, o poder, o mistério, o perigo, o êxtase e uma comunicação direta com o divino.
Para tanto os ensinamentos de magia natural, da prática da magia de Victor Anderson (1917-2001), da huna (xamanismo havaiano) e psicofilosofia huna, da integração corpo-mente de Wilhelm Reich (1897-1957), da bioenergética de Alexander Lowen (1910), neurociência e física quântica foram as bases que impulsionaram essa conexão.
Essa integração entre a bruxaria, poesia, linguagem psicoterapeutica, ciência e filosofia introduziram práticas que confiam principalmente no talento, dedicação e na sensibilidade psíquica de seus praticantes para galgar os caminhos dos Pentáculos de Ferro, Chumbo e Pérola (origem do nome Tradição dos Pentáculos).
Esperamos que os ensinamentos abaixo se perpetuem.

Nossa Natureza Tríplice (Corpo-Mente-Alma) continua sendo vista em aspectos distintos, mas ao mesmo tempo inseparáveis da busca de evolução.

A polaridade dos Deuses nos completa em um respeito de equilíbrio pleno em nossa existência. A Grande Mãe é reverenciada como a primeira manifestação em busca do Divino, dela todas as coisas emergem para a perpetuação dessa existência, a “Centelha”, em seu processo contínuo.

Encaramos a Terra como um organismo vivo: presente, passado e futuro estão encapsulados no presente.

Reverenciamos a ancestralidade da Arte, do Sangue, do Espírito e da Terra como uma interligação de conhecimentos, crescimento e renovação da espiral.

Admitimos a auto-iniciação após a trilhagem de dedicação na tradição, visto que o compromisso dos praticantes é ensinado desde o momento do primeiro contato com nossos sacerdotes. O caminho é de extremo aprendizado e integração, composto de quebras de preconceitos, tabus pessoais e normas da sociedade de fraquezas. Temos a responsabilidade de nossos atos em tudo o que fazemos ou deixamos de fazer, como uma conseqüência de nossa integração e interação com tudo o que nos cerca.
São conferidos àqueles, com apropriada preparação e saber, o direito e a liberdade suficiente para iniciar outros, independente de gênero.